Toy Story
O primeiro "Toy Story" era muito bom e representava uma das mais consistentes propostas de renovação da esclerosada linha Disney. "Toy Story 2", embora com menos fulgor (talvez por já não contar com o efeito surpresa), confirma John Lasseter e a empresa Pixar como nomes fundamentais dessa renovação - mesmo que haja aqui um interlúdio desagradavelmente "sentimental", com uma canção xaroposa "à la Disney" e tudo, que estava ausente do primeiro episódio. Mas de resto a inventiva está em pleno, tanto no que toca ao "desenho" propriamente dito (é notável toda a sequência no armazém de brinquedos, com o número musical a cargo das "Barbies") como no que diz respeito ao argumento (a invenção de um passado para a personagem do cowboy Woody, por exemplo), sem esquecer as piscadelas de olho a "Star Wars", "2001", e a dúzias de outros "clássicos". "Toy Story 2" é animação verdadeiramente "democrática": há nele um filme para todos, e um adulto não precisa de "voltar a ser criança" para gostar dele.
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O primeiro "Toy Story" era muito bom e representava uma das mais consistentes propostas de renovação da esclerosada linha Disney. "Toy Story 2", embora com menos fulgor (talvez por já não contar com o efeito surpresa), confirma John Lasseter e a empresa Pixar como nomes fundamentais dessa renovação - mesmo que haja aqui um interlúdio desagradavelmente "sentimental", com uma canção xaroposa "à la Disney" e tudo, que estava ausente do primeiro episódio. Mas de resto a inventiva está em pleno, tanto no que toca ao "desenho" propriamente dito (é notável toda a sequência no armazém de brinquedos, com o número musical a cargo das "Barbies") como no que diz respeito ao argumento (a invenção de um passado para a personagem do cowboy Woody, por exemplo), sem esquecer as piscadelas de olho a "Star Wars", "2001", e a dúzias de outros "clássicos". "Toy Story 2" é animação verdadeiramente "democrática": há nele um filme para todos, e um adulto não precisa de "voltar a ser criança" para gostar dele.