Crítica
Dr. Dolittle
Veículo de rotina para Eddie Murphy, animado por uma única ideia, repescada do filme original: os animais falam e a personagem de Murphy percebe-os. Que é manifestamente pouco para sustentar um filme, eis o que não deixa dúvidas a ninguém: "Dr. Dolittle" arrasta-se como se fosse um penoso "talk show" zoológico, apoiado em graçolas bem ou mal (normalmente mal) sucedidas e em "gags" de primaríssima construção - de resto, tão mal filmados que ficam condenados à partida. Um dia, "Dr Dolittle" será uma peça arqueológica de valor inestimável para quem quiser explicar a decadência do burlesco americano.
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Veículo de rotina para Eddie Murphy, animado por uma única ideia, repescada do filme original: os animais falam e a personagem de Murphy percebe-os. Que é manifestamente pouco para sustentar um filme, eis o que não deixa dúvidas a ninguém: "Dr. Dolittle" arrasta-se como se fosse um penoso "talk show" zoológico, apoiado em graçolas bem ou mal (normalmente mal) sucedidas e em "gags" de primaríssima construção - de resto, tão mal filmados que ficam condenados à partida. Um dia, "Dr Dolittle" será uma peça arqueológica de valor inestimável para quem quiser explicar a decadência do burlesco americano.