Duas peças centrais no jogo de xadrez geopolítico que a Rússia está a jogar em África ficaram em perigo com a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria. Tanto a base naval de Tartus, desde 2017 a entrada russa do Mediterrâneo, quanto a base aérea de Hmeimim (ou Khmeimim), arrendadas pela Rússia por 49 anos, transformaram-se de um dia para o outro numa incógnita. E obrigaram a Rússia a engolir a humilhação de ver cair o seu aliado e prontificar-se a negociar com as novas autoridades de Damasco, aqueles a quem antes chamava "terroristas" e castigou brutalmente.
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