Influencers, “sharenting” e a mercantilização dos filhos
Tanto os conteúdos pagos como os não pagos expõem as crianças — que, evidentemente, não consentiram no uso que fazem do seu tempo e da sua imagem.
O ministro da Educação pondera proibir o uso de telemóveis na escola pelos alunos do 1.º e 2.º ciclos de escolaridade. Não tenho opinião fechada sobre a proibição absoluta. Porém, não tenho dúvidas de que os telemóveis nas escolas (e no resto dos locais; e também para os adultos) são fatores de isolamento das crianças, bem como de diminuição da privacidade, com as consequências que daí advêm: maior risco de bullying, extravio de imagens para fins não honoráveis, um longo etc.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.