Resumos da 2.ª Jornada: Agronomia-Direito

Num clássico do râguebi nacional, os “advogados” deram mais uma prova da enorme qualidade do plantel que têm e venceram na Tapada, por 25-15

Era o jogo que mais expectativa levantava na 2.ª jornada da Divisão de Honra e, apesar de em muitos períodos não ter sido bem jogado, não desiludiu na forma intensa como foi disputado. Com uma entrada forte, o Direito acabou por conseguir ter o destino do duelo sempre na mão, apesar de que uma Agronomia mais eficiente no jogo ao pé podia ter terminado o encontro com um resultado bem diferente da derrota, por 15-25.

Os primeiros 19 minutos foram decisivos para o desfecho final. Liderada pelos pesos-pesados da equipa, como João Correia e Gonçalo Uva, a equipa de Martim Aguiar, recheada de jovens certezas do râguebi nacional, ganhou vantagem logo aos 3’, através do certeiro defesa João Maria Silva, que esteve irrepreensível nos remates aos postes e ainda marcou um ensaio.

A Agronomia empatou logo de seguida por Neil Manley, mas pouco depois dos 10 minutos o Direito deu uma sapatada no jogo: aos 12’, após um alinhamento rápido, o formação Sebastião Dias fez ensaio na ponta; aos 19’, concluindo uma excelente jogada, João Vaz Antunes marcou o segundo (3-15).

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Só a partir daí a Agronomia conseguiu assentar o seu jogo e empurrar o Direito para o seu terreno, mas a melhoria dos “agrónomos” foi traduzida em faltas dos “advogados” que a equipa da Tapada não soube aproveitar: aos 27’ e 31’, Manley falhou duas penalidades; aos 34’, foi Manuel Murteira. Num ápice, a Agronomia desperdiçava nove pontos. Porém, confirmando o ascendente na segunda parte dos primeiros 40 minutos, a equipa da casa chegou ao ensaio por Murteira, e a partida foi para o intervalo relançada: 8-15.

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Mas na segunda parte o filme repetiu-se. Com uma entrada autoritária, o Direito voltou a mandar e arrumou com as aspirações dos “agrónomos”. Aos 52’, João Maria Silva fez o terceiro ensaio dos vice-campeões e o número 15 do clube de Monsanto, oito minutos depois, converteu mais uma penalidade fazendo o seu 15.º ponto no jogo.

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Com 20 minutos para jogar e 17 longos pontos de diferença (8-25), a formação comandada por João Moura ainda tentou reagir, mas o melhor que conseguiria seria um segundo ensaio, marcado por Flávio Martins, uma das revelações deste início de época.

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