As 20 acções para dinamizar as termas

Relatório do grupo de trabalho interministerial elaborou um plano para aplicar entre este ano e 2019, dividido em duas dezenas de acções.

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Estratégia é para ser implementada entre 2017 e 2019 Hugo Santos

1 – Sensibilização dos empresários para as redes e parcerias. A ideia é criar “parcerias e dinâmicas entre os diversos operadores, de modo a explorar novas formas de promoção da saúde através das águas minerais naturais e outros meios complementares e serviços colaterais”. Depois, menciona-se a “estruturação de ofertas mais flexíveis e diversificadas, tendo em conta as preferências e tendências da procura”.

2 – Inovação em produtos, serviços e processos. Pretende-se que haja um “incentivo e apoio ao desenvolvimento de inovação em produtos, serviços e processos, alinhados com as tendências de mercado”, e o reforço da inovação “em programas especificamente direccionados para crianças e jovens”, ligados a temas como a nutrição e obesidade.

3 – Certificação de qualidade. “Adopção de sistemas de certificação de qualidade ao nível de produtos/serviços, processos, gestão ambiental, etc.”.

4 – Estruturação de ofertas temáticas. Elaboração de ofertas de destinos termais “com articulação entre a oferta da estância termal e os produtos, serviços e pólos de atracção turística regional e local”.

5 – Consolidação da marca Termas de Portugal. Pretende-se o reposicionamento da marca Termas de Portugal, com a construção de uma nova imagem.

6 – Promoção da oferta termal para o mercado interno e mercados-alvo internacionais. Para reforçar a visibilidade e notoriedade das termas, a ideia é ter acções de divulgação junto do “consumidor, media, operadores turísticos, agências de viagens e prescritores”.

7 – Monitorização da actividade terapêutica nas termas. O objectivo é a “sistematização e tratamento digital da informação da actividade terapêutica” para ter mais dados, nomeadamente sobre o cliente e tipo de terapia realizada.

8 – Avaliação dos impactos do termalismo na Saúde e na Economia. A ideia é conhecer os impactos socioeconómicos dos tratamentos termais no Serviço Nacional de Saúde (medicamentos) e ao nível da Segurança Social (baixas médicas/absentismo).

9 – Avaliação dos impactos do termalismo na economia. Estudo “da economia do termalismo e dos impactes directos, indirectos e induzidos”.

10 – Sensibilização da classe médica para a terapêutica termal. Aposta-se na “capacitação da classe médica sobre os benefícios” dos tratamento termais.

11 – Reforço da formação graduada e pós-graduada em hidrologia médica. Pretende-se alertar as universidades para a “necessidade da reintrodução da competência em hidrologia médica” nos cursos de medicina, e a existência de pós-graduações nesta área.

12 – Reforço da investigação médica hidrológica. Aposta-se em mais investigação para “aprofundar conhecimento técnico-científico das propriedades terapêuticas” e “efeitos favoráveis à saúde das águas minerais naturais”.

13 – Reforço da formação técnico-profissional. O objectivo é criar oferta formativa no sector, ajustada às necessidades das termas, por falta de técnicos especializados.

14 – Capacitação dos empresários. Aposta-se no reforço as competências em gestão, marketing e comercialização dos empresários do sector.  

15 – Integração das termas nas políticas de saúde. Pretende-se que haja o “reconhecimento e valorização das termas como entidades prestadoras de cuidados de saúde” no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS).  

16 – Comparticipação dos tratamentos termais. De acordo com o grupo de trabalho, deve voltar a haver comparticipação dos tratamentos nas termas, com a “valorização e reconhecimento da terapêutica termal como cuidados de saúde enquadrados no SNS”. Há também que avançar com a dinamização das termas “como unidades prestadoras de cuidados de saúde”, e com o “reconhecimento e enquadramento dos tratamentos termais nos subsistemas de saúde e seguradoras”.

17 – Reconhecimento dos tratamentos termais no quadro dos SNS europeus. Deve haver uma “compatibilização e reconhecimento dos tratamentos termais” em Portugal, para que estes possam ser comparticipados pelos sistemas nacionais de saúde dos países onde os utentes residem.

18 – Programas de termalismo de cariz social. Aposta-se no “desenvolvimento de programas de termalismo social”, apoiando pessoas carenciadas, e em intercâmbios internacionais.

19 – Redução de custos de contexto e de exploração. O objectivo é, após uma análise dos custos, aplicar medidas que acabem por conduzir ao reforço da performance económico-financeira das empresas.  

20 – Simplificação do regime jurídico. Pretende-se que haja uma “regulamentação, simplificação, e desburocratização do processo de licenciamento, funcionamento e fiscalização da actividade termal”.

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