Nuno Saraiva só durou um combate na estreia olímpica, mas o judoca português não encarou a derrota com o húngaro com o húngaro Miklos Hungvari em -72kg como algo amargo, antes como uma etapa de aprendizagem num ambiente em que diz sentir-se bem.

“Uma das coisas que mais gostei foi como me senti no tapete e sei aquilo que eu tenho de melhorar a partir daqui. Ele explorou muito bem uma lacuna minha, a luta no chão. Penso que era superior na luta em pé, mas ele levou a melhor no chão”, explicou o judoca do Benfica, que perdeu por ippon por imobilização.

Após o primeiro contacto com os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o judoca português de 22 anos já está a pensar no que irá fazer para estar em 2020 nos Jogos de Tóquio. “Sentia-me muito bem. Quando entrei senti que este é o meu lugar e sei o que tenho de melhorar. Perdi, não posso avançar e o que posso dizer é, não foi desta. Tenho quatro anos para melhorar a minha luta no chão e ainda bem que me calhou este adversário.”