OE é o mesmo, mas as contas do Governo e do banco central são muito diferentes

Mário Centeno tem projecções orçamentais que vão no sentido inverso daquilo que tem vindo a ser apresentado pelo Governo. E alerta para a necessidade de poupanças acima de 1000 milhões de euros.

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Mário Centeno, governador do Banco de Portugal Rui Gaudêncio
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Se o Governo não quiser ultrapassar, logo no primeiro ano da sua aplicação, os limites de aumento da despesa líquida com que se comprometeu em Bruxelas, terá de encontrar ao longo de 2025 mais de 1000 milhões de euros de poupanças. O alerta foi feito esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, em mais um episódio, talvez o mais evidente, do conflito de projecções e ideias económicas a que se tem vindo a assistir entre a entidade liderada por Mário Centeno e o Ministério das Finanças de Joaquim Miranda Sarmento.

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