“Não queria ser o herói do meu livro”. Com Lealdade, Hua Hsu venceu um Pulitzer
Quando se sentou a escrever, 20 anos depois, Hua Hsu queria reunir peças da sua história a partir da morte de um amigo. Deu um livro: Lealdade, Pulitzer em 2023, o primeiro na categoria de memória.
Como se escreve uma autobiografia, ou, melhor, como se escreve umas memórias, ou “como começar sequer a explicar quem somos”? A pergunta não foi feita deste modo por Hua Hsu (Illinois, 1977), escritor, crítico de arte, professor de Literatura Inglesa, nome reconhecido das páginas da New Yorker, filho de imigrantes de Taiwan nos Estados Unidos, alguém entre duas línguas, duas culturas, há anos a tentar pôr em palavras não apenas um acidente traumático, mas também o modo como esse acidente interferiu na sua vida.
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