Juiz relaciona autor do ataque contra igrejas em Algeciras com o “salafismo jihadista”
Um sacristão morreu e um sacerdote foi ferido com gravidade. Conferência Episcopal pede para não se “demonizar colectivos” e Governo que não se deixe a extrema-direita “tentar lucrar” com o ataque.
Aos 25 anos, estava em Espanha em situação irregular pelo menos desde Junho, não tinha antecedentes criminais nem havia qualquer indício de radicalização. Nas próximas horas e dias vai saber-se mais sobre o marroquino Yassine Kanjaa, que na quinta-feira à noite foi detido sem resistência depois de matar um sacristão e tentar matar um sacerdote em duas igrejas separadas por escassas centenas de metros, na cidade de Algeciras. “Tu trabalhas para a majía”, disse Kanjaa a outro jovem, também marroquino, antes de o agredir – em Marrocos, esta expressão é usada "para dizer que alguém é hostil à sua própria religião".
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.