É uma pena que este Europeu de sub-21 só volte daqui a dois meses e que se perca o impulso que esta selecção portuguesa ganhou na Eslovénia durante a última semana. De jogo em jogo, a equipa de Rui Jorge foi em crescendo, em qualidade, segurança e golos, e fechou a fase de grupos com o terceiro triunfo em outros tantos jogos, um 3-0 à Suíça que lhe garantiu o lugar nos quartos-de-final da competição, onde irá defrontar a Itália. Esse confronto com os jovens “azzurri” só será a 31 de Maio e sabe-se lá como irá estar a equipa daqui a dois meses. Mas Rui Jorge tem uma excelente base para trabalhar.

É uma pena que este Europeu de sub-21 só volte daqui a dois meses e que se perca o impulso que esta selecção portuguesa ganhou na Eslovénia durante a última semana. De jogo em jogo, a equipa de Rui Jorge foi em crescendo, em qualidade, segurança e golos, e fechou a fase de grupos com o terceiro triunfo em outros tantos jogos, um 3-0 à Suíça que lhe garantiu o lugar nos quartos-de-final da competição, onde irá defrontar a Itália. Esse confronto com os jovens “azzurri” só será a 31 de Maio e sabe-se lá como irá estar a equipa daqui a dois meses. Mas Rui Jorge tem uma excelente base para trabalhar.

Depois dos triunfos com Croácia e Inglaterra, Portugal só precisava de um empate para seguir em frente (a derrota também teria chegado), mas os jovens portugueses não foram cautelosos na sua abordagem ao jogo com os suíços, uma equipa que tinha na defesa o seu maior trunfo. E entraram no jogo praticamente a ganhar. Logo aos 3’, depois de um livre directo, a bola sobrou para Vitinha no flanco direito e o homem do Wolverhampton meteu-a na área, onde estava Diogo Queirós para cabecear e inaugurar o marcador.

Era o início de jogo perfeito para a selecção portuguesa, que, assim, podia jogar com segurança sem ter de arriscar, deixando esse papel para os suíços. Com Daniel Bragança inserido no “onze” inicial para dar uma dose extra de critério e garantir a posse de bola, a selecção nacional fez isso mesmo durante a primeira parte, permitindo, ainda assim algumas aproximações perigosas do adversário, como aconteceu aos 33’, em que Toni Domgjoni teve espaço para rematar na área, mas o tiro saiu bem longe da baliza de Diogo Costa.

Sempre de olho na baliza, a selecção portuguesa foi construindo boas ocasiões, como uma de Tiago Tomás aos 39’, mas Anthony Racioppi mostrou competência na baliza da Suíça. A tendência do jogo não mudou muito na segunda parte, sempre com Portugal no controlo do jogo e com a Suíça cada vez mais desesperada para chegar ao empate e a abrir espaços no seu sector mais recuado. Foi num destes momentos que Portugal chegou ao 2-0 aos 60’. Fábio Vieira viu bem a desmarcação de Tiago Tomás, o avançado do Sporting conseguiu rematar e Racioppi consegui desviar a bola da sua baliza, mas Francisco Trincão estava perto e bem posicionado para empurrar para a baliza e marcar o seu segundo golo neste Europeu.

O segundo golo foi um golpe duro nos suíços, que ficaram sem grande vontade de lutar e isso percebeu-se no terceiro golo português aos 65’. Van der Verff, central do Basileia, parecia ter a bola controlada à entrada da sua área, mas deixou-se desarmar por Francisco Conceição e o jovem extremo do FC Porto, o mais jovem jogador da selecção portuguesa, avançou um parte de metros antes de fazer o 3-0 e fazer neste Euro 2021 algo que o pai Sérgio não chegou a fazer na fase final do Euro da categoria em 1996.

A vitória e o apuramento já estavam mais que garantidos para Portugal, tal como a saída de cena da Suíça, que acabaria o jogo com dez (expulsão por acumulação de amarelos de Muheim aos 72’).

A fazer companhia a Portugal entre os apurados do Grupo D, a Croácia garantiu o seu apuramento no limite graças a um golo que marcou no tempo de compensação na derrota por 2-1 com a Inglaterra.