Djokovic aproxima-se da liderança do ranking

Sérvio triunfa em Paris e soma mais 1000 pontos. Ashleigh Barty encerra a melhor época de sempre com um cheque milionário.

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Reuters/CHRISTIAN HARTMANN

A luta pelo primeiro lugar do ranking no final da época ganhou nova emoção com o triunfo de Novak Djokovic no Rolex Paris Masters. O sérvio somou mais mil pontos e encurtou a distância que o separa de Rafael Nadal, que está em dúvida para o último torneio da época, as Nitto ATP Finals, que se iniciam no dia 10. Na final do torneio francês, não houve dúvidas quanto a quem foi melhor: Djokovic serviu muito bem e esteve a um nível elevado nas respostas ao serviço de Denis Shapovalov, para vencer o canadiano em dois sets.

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A luta pelo primeiro lugar do ranking no final da época ganhou nova emoção com o triunfo de Novak Djokovic no Rolex Paris Masters. O sérvio somou mais mil pontos e encurtou a distância que o separa de Rafael Nadal, que está em dúvida para o último torneio da época, as Nitto ATP Finals, que se iniciam no dia 10. Na final do torneio francês, não houve dúvidas quanto a quem foi melhor: Djokovic serviu muito bem e esteve a um nível elevado nas respostas ao serviço de Denis Shapovalov, para vencer o canadiano em dois sets.

“Foi o encontro em que servi melhor neste torneio e foi por isso que foi equilibrado. Coloquei-o sob pressão no segundo serviço e, do fundo do court, estive sólido e não lhe dei muitas oportunidades. A segunda parte da semana foi excelente”, avaliou Djokovic, após a vitória por 6-3, 6-4.

Shapovalov (28.º) só conseguiu ganhar 10 pontos em 10 jogos de serviço do adversário e dispôs somente de um break-point, a 3-4 do segundo set, não concretizado. Com a estreia em finais Masters 1000, o canadiano de 20 anos vai atingir o melhor ranking da carreira, o 15.º posto.

Já Djokovic fica a 640 pontos de Nadal, lesionado num músculo abdominal e sem certezas quanto à presença no Masters que encerra o ATP Tour. . “Fico em melhor posição, mas tenho que continuar a ganhar. Há sempre a possibilidade de ganhar todos os encontros em Londres. Já o fiz no passado, mas é uma tarefa extremamente difícil, tendo em conta quem serão os meus adversários”, recordou o sérvio.

Na China, Ashleigh Barty confirmou o estatuto de número um do ranking, ao triunfar nas Shiseido WTA Finals Shenzhen e ao colocar uma cereja no topo de uma época fantástica, em que conquistou o primeiro título do Grand Slam (Roland Garros) e ascendeu ao topo do ténis mundial. “Parece que o ano ainda não parou. Terminá-lo com uma noite muito especial é mesmo fixe”, admitiu a australiana, após derrotar Elina Svitolina (8.ª), por 6-4, 6-3, e amealhar o maior prémio na história do ténis: 3,9 milhões de euros.