Professor que manteria contactos sexuais com crianças na Internet fica em prisão preventiva
De acordo com a Polícia Judiciária, o homem de 32 anos, que também era treinador de futebol, utilizaria o Facebook e o Skype para manter conversas de cariz sexual e obter fotografias e vídeos íntimos de menores.
Um professor, de 32 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) suspeito da prática de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, em Gondomar, informou esta sexta-feira aquela força policial. A detenção ocorreu esta quinta-feira, tendo nesse dia o docente da área das ciências, que era igualmente treinador de futebol num clube de Gondomar, sido ouvido por um juiz de instrução, que lhe aplicou a medida de coacção de prisão preventiva.
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Um professor, de 32 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) suspeito da prática de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, em Gondomar, informou esta sexta-feira aquela força policial. A detenção ocorreu esta quinta-feira, tendo nesse dia o docente da área das ciências, que era igualmente treinador de futebol num clube de Gondomar, sido ouvido por um juiz de instrução, que lhe aplicou a medida de coacção de prisão preventiva.
Segundo o PÚBLICO apurou, o professor utilizaria a rede social Facebook e a ferramenta de comunicação Skype para manter conversas de cariz sexual e obter fotografias e vídeos íntimos de menores do sexo masculino, que conhecia, com idades entre os 12 e os 14 anos.
Em comunicado, a PJ esclarece que “a investigação se iniciou na sequência de denúncia, por parte dos pais de um menor visado, de que o suspeito, ao longo dos últimos meses, vinha mantendo contactos de cariz sexual com menores do sexo masculino”. Esta criança seria treinada pelo suspeito.
No primeiro interrogatório judicial, o professor terá assumido os crimes, tendo dito que não conseguia resistir aos impulsos que sentia. Os abusos sexuais não ultrapassariam o mundo digital, não tendo, até agora, sido recolhidos elementos que apontem para contactos físicos com os menores. Mas a investigação ainda está numa fase inicial, não tendo ainda a PJ identificado outras vítimas do suspeito, que tudo indica existirem.