Mota-Engil e Vinci reforçam posição na Lusoponte
Chineses perdem lugar na compra de participação de 7,5% que a Teixeira Duarte detinha na Lusoponte, depois de os accionistas terem exercido direito de preferência. Mota e Vinci vão pagar 23,3 milhões.
A participação de 7,5% que a Teixeira Duarte detinha na Lusoponte já não deve ir parar às mãos da companhia estatal chinesa “Companhia de Investimento China-Portugal Global, Limitada”, como a própria Teixeira Duarte anunciou ao mercado no passado mês de Junho. Num comunicado enviado esta segunda-feira à CMVM, a construtora explica que os franceses da Vinci Highways e a Lineas- Concessões de Transportes, uma empresa do universo da Mota-Engil, exerceram o direito de preferência para a aquisição desta participação.
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A participação de 7,5% que a Teixeira Duarte detinha na Lusoponte já não deve ir parar às mãos da companhia estatal chinesa “Companhia de Investimento China-Portugal Global, Limitada”, como a própria Teixeira Duarte anunciou ao mercado no passado mês de Junho. Num comunicado enviado esta segunda-feira à CMVM, a construtora explica que os franceses da Vinci Highways e a Lineas- Concessões de Transportes, uma empresa do universo da Mota-Engil, exerceram o direito de preferência para a aquisição desta participação.
De acordo com a informação divulgada à CMVM, a Teixeira Duarte assinou a 23 de Agosto dois contratos com vista a alienação das 375 mil acções que detinha na Lusoponte e que em Junho prometeu vender à companhia estatal chinesa. A 21 de Junho, a construtora de Oeiras comunicou ao mercado ter assinado um contrato promessa de venda com a companhia estatal chinesa para a venda da participação por 23,3 milhões. É o mesmo valor a que somam os dois contratos que a Teixeira Duarte assinou agora, em Agosto.
Com a Vinci Highways foi assinado um contrato para a venda de 185.625 acções, pelo preço de 11.766.500 euros. Com a Lineas - Concessões Transportes foi assinado um contrato para venda de 189.375 acções, pelo preço de 11.533.500 euros.
Estas alienações estão ainda dependentes da aprovação das entidades financiadoras mas, caso se concretizem, a Teixeira Duarte prevê um impacto de cerca de 18 milhões de euros nos resultados contabilísticos do grupo.