"Um exemplo de maturidade democrática"
Todas as mesas de voto que observei integravam delegados de, pelo menos, três partidos.
Participei como observador no processo eleitoral que decorreu em Angola em 23 de agosto. Integrei assim um conjunto de 240 observadores internacionais que tiveram a possibilidade de verificar pessoal e presencialmente todos os procedimentos desde processo eleitoral e de presenciar o ambiente político e mediático que o rodeou.
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Participei como observador no processo eleitoral que decorreu em Angola em 23 de agosto. Integrei assim um conjunto de 240 observadores internacionais que tiveram a possibilidade de verificar pessoal e presencialmente todos os procedimentos desde processo eleitoral e de presenciar o ambiente político e mediático que o rodeou.
Importa desde logo referir o ambiente pacifico e plural em que decorreu a campanha eleitoral. Os últimos dias de campanha a que pude assistir foram reveladores de uma sociedade pacificada e de um ambiente mediático plural, onde as iniciativas dos diversos partidos são objeto de cobertura por parte da comunicação social pública e privada.
O modo como decorreu o ato eleitoral foi um exemplo de maturidade democrática. Todas as mesas de voto que observei integravam delegados de, pelo menos, três partidos, que puderam participar em todo o processo de votação e de apuramento dos resultados.
No momento em que escrevo são anunciadas as primeiras estimativas de resultados. Haverá tempo de analisar os resultados e as suas consequências. Por agora, registo um dado inequívoco que é a forte participação eleitoral dos angolanos, superior a 75%. E finalmente, estou em condições de afirmar que o carácter democrático e transparente destas eleições é inquestionável e que de entre os observadores dos quatro cantos do mundo e das mais diversas orientações políticas que pude contactar não encontrei um único que não compartilhe esta opinião.