Mário Centeno presente no almoço com Mario Draghi

Ministro das Finanças também se senta à mesa com Presidente da República, primeiro-ministro, governador do Banco de Portugal e presidente do BCE.

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O ministro das Finanças diz que o executivo está concentrado em executar o orçamento de 2016 Nuno Ferreira Santos

O ministro das Finanças participa esta quinta-feira no almoço que antecede o Conselho de Estado e que vai juntar à mesa o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente do Banco Central Europeu e o governador do Banco de Portugal, apurou o PÚBLICO.

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O ministro das Finanças participa esta quinta-feira no almoço que antecede o Conselho de Estado e que vai juntar à mesa o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente do Banco Central Europeu e o governador do Banco de Portugal, apurou o PÚBLICO.

A presença de Mário Centeno não estava inicialmente prevista, mas confirma a importância deste encontro dos mais altos dirigentes do país com o responsável da autoridade da união bancária, deixando adivinhar que por ali podem passar decisões sobre importantes dossiers económico-financeiros.

Num momento em que há temas muito sensíveis na alta finança nacional – como a venda ou nacionalização do Novo Banco, a exigência que está a ser feita ao BPI para reduzir a sua exposição a Angola, mesmo antes do pedido de ajuda deste país ao Fundo Monetário Internacional (e que poderá levar ao reforço da posição dos accionistas espanhóis) e a necessidade de reforço de capitais noutros bancos nacionais, como o BCP e a Caixa Geral de Depósitos –, a ementa deste almoço a cinco arrisca-se a ser indigesta.

As instruções directas vindas de Frankfurt no processo de resolução do Banif, contribuindo de forma decisiva para a escolha do Santander como comprador do banco português, vieram comprovar que, no que diz respeito à banca, aquilo que Mario Draghi diz faz lei. Resta saber o que virá agora dizer aos decisores portugueses.