Os Estados Unidos foram pioneiros a proibir a utilização de "selfie sticks" em museus e rapidamente algumas instituições europeias lhe copiaram a medida. Mas se, a alguns, o dispositivo que permite tirar fotografias à distância, com "smartphones" ou câmaras fotográficas, deixa os nervos em franja, a outros inspira a criação de... museus. O "Art In Island", situado em Manila, nas Filipinas, acredita que é no contacto e interactividade entre visitante e obra que está o futuro e apresentou-se recentemente como o primeiro museu de selfies do mundo.
Construído como uma antítese dos museus tradicionais, o "Art In Island" quer que a visita ao museu seja um momento de diversão e interacção, onde o toque nas obras e as fotografias não só sejam permitidas como incentivadas.
"Sempre que se visita um museu de arte, está-se à espera de olhar à volta e ver transquilidade. Não se tem sequer uma prova de que se esteve lá. É por isso, para aqueles que dizem que estes museus de arte não são para eles, que criámos o 'Art In Island'", escreveu o criador do museu das Filipinas na página do Facebook, citado pela revista Good.
Neste novo museu, há modelos 3D de quadros famosos — como o "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci e o "Starry Night" de Vincent van Gogh — com os quais os visitantes podem interagir. Por aqui não há barreiras com a indicação "não passar" e fazer poses e tirar fotografias é o prato do dia.
Em Portugal, a moda dos "selfie sticks" está a crescer, com algumas multi-nacionais a venderem o dispositivo e até a criação de uma marca nacional por uma jovem de 23 anos.