É uma iniciativa que se vai realizar pela primeira vez, mas que Técnico e CDUP pretendem que se repita sempre que os dois clubes se defrontarem no Campo das Olaias: o vencedor do jogo entre “engenheiros” e “estudantes”, na 8.ª jornada da Divisão de Honra, receberá o "Troféu António Xavier", uma taça que pretende homenagear este antigo atleta, que representou os dois clubes nos anos 60 e 70.

É uma iniciativa que se vai realizar pela primeira vez, mas que Técnico e CDUP pretendem que se repita sempre que os dois clubes se defrontarem no Campo das Olaias: o vencedor do jogo entre “engenheiros” e “estudantes”, na 8.ª jornada da Divisão de Honra, receberá o "Troféu António Xavier", uma taça que pretende homenagear este antigo atleta, que representou os dois clubes nos anos 60 e 70.

Licenciado em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico, António Xavier fez um doutoramento em Oxford, sendo posteriormente professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa. Para além da sua paixão pelo râguebi, destacou-se por ter sido um dos percursores do ensino da Bioquímica e Biotecnologias, sendo uma referência incontornável no meio académico e investigação científica em Portugal. A título póstumo, Técnico e CDUP prestam assim tributo ao seu antigo atleta, sendo que um troféu será entre ao capitão vencedor da partida pela viúva de António Xavier.

Quanto ao jogo, Pedro Lucas diz que o Técnico não beneficiou da folga na jornada passada, sublinhado que as “paragens são sempre más”. O presidente dos “engenheiros” acrescenta que “ninguém entende isso”, porque “não tem lógica nenhuma num campeonato de 10 equipas haver duas equipas a folgar”.

Para além do formato do campeonato, Pedro Lucas lamenta que a federação marque uma jornada para um fim-de-semana onde joga a selecção nacional e que depois altere o horário da partida de Portugal, levando a que não se cumpra o regulamento: “Marcamos os jogos de acordo com o regulamento, para haver um intervalo de três horas em relação ao encontro de Portugal e posteriormente a federação muda a hora da selecção. Em todos os jogos da Divisão de Honra não será cumprido o regulamento.”

Num campeonato que “não é tão pouco competitivo como os arautos da federação falam”, “quem facilitar arrisca-se a ser surpreendido” e o Técnico está avisado para a qualidade do CDUP: “É uma excelente equipa. Tem estado abaixo do que pode, mas tem excelente jogadores e até estranho o campeonato que estava a fazer.”

Ainda com muitas lesões – “são sete jogadores titulares lesionados” -, Pedro Lucas diz que para os “engenheiros” este tem sido “um ano atípico”, mas a formação das Olaias conta com mais um reforço: o neozelandês Sam Henwood. Este terceira-linha, que já está em Portugal, jogou na ITM Cup e vem substituir o seu compatriota Niels Egelmeer, que vai regressar à Nova Zelândia para debelar uma lesão na coluna.

Motivado por duas vitórias consecutivas com ponto de bónus ofensivo, o CDUP viaja até Lisboa com objectivos ambiciosos. A treinar agora duas vezes por semana no sintético do Campo da Bataria, em Leça da Palmeira, o que, na opinião de Miguel Moreira, “aumentou exponencialmente” a qualidade da preparação da equipa, os portuenses vão iniciar um ciclo de três jogos que esperam que sejam “disputados até ao fim” e onde o CDUP acredita ter “a oportunidade de vencer”.

Sobre o Técnico, o treinador da formação do Porto considera que “tem dois jogadores que mexem muito com a equipa [Kane Hancy e Joe Gardener]” e que, tal como o CDUP, gosta de jogar a toda a largura do campo. Por isso, Miguel Moreira antevê “um jogo engraçado” que “será decidido por detalhes”.

Para este jogo, para além da ausência de jogadores como Martim Bettencourt ou Miguel Queirós, que recuperam de lesões prolongadas, os portuenses não podem contar com o abertura Rodrigo Figueiredo e o talonador Vasco Marques, atletas que estão ao serviço da selecção nacional.

Acompanhe as últimas notícias da Divisão de Honra na página do Facebook da Review Sports.