Antevisão do RC Montemor-CRAV

“Mouflons” e arcuenses defrontam-se no Alentejo num jogo muito importante na luta pela fuga ao último lugar

Foto
FotoBeleza

O Parque Desportivo de Montemor-o-Novo recebe neste sábado, a partir das 16h00, um jogo que terá certamente um peso decisivo na luta pela fuga à despromoção no final do campeonato. Num duelo que será quase a primeira de duas finais entre “mouflons” e arcuenses, o equilíbrio promete, por isso, ser uma constante.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Parque Desportivo de Montemor-o-Novo recebe neste sábado, a partir das 16h00, um jogo que terá certamente um peso decisivo na luta pela fuga à despromoção no final do campeonato. Num duelo que será quase a primeira de duas finais entre “mouflons” e arcuenses, o equilíbrio promete, por isso, ser uma constante.

A jogar perante o seu público e depois de um jogo contra a Agronomia em que “o objectivo de reduzir distâncias foi atingido”, João Baptista, treinador dos “mouflons”, refere que “a falta de regularidade defensiva fez com que a equipa sofresse” na Tapada “ensaios um bocado infantis que se pagam caro a este nível”, salvaguardando contudo que houve evolução.

Contra o CRAV, será o primeiro teste do RC Montemor contra uma equipa que é do mesmo "campeonato" e João Baptista alerta que a formação minhota “não está fragilizada e que tem vindo a jogar melhor”, bastando para isso “ver o jogo que fez contra o Belenenses”.

Foto

João Baptista espera, por isso, um CRAV “à imagem do que era há cinco ou seis anos: forte na avançada”. O treinador salienta, todavia, que tem existido uma evolução no râguebi minhoto: “Nestes últimos anos têm também explorado as linhas atrasadas e têm procurado ter um jogo mais aberto”.

Foto

Convicto na vitória, o treinador dos “mouflons” acredita que este será um jogo muito importante e refere que as principais armas da sua equipa terão que ser a intensidade e rapidez impostas no jogo e que a questão defensiva terá que ser rectificada: “Podemos marcar 20 ou 30 pontos mas se sofremos 31, a coisa fica má”, conclui.

Foto

Até ao momento só com derrotas, tal como o RC Montemor, o CRAV visita o Alentejo depois de no passado sábado ter dado uma excelente réplica ao Cascais. “Estivemos até bem e até perto do fim da primeira parte só perdiamos por um ponto, mas esperava mais do Cascais, que não fez um jogo muito bem conseguido”, refere Nuno Vaz, líder arcuense, reconhecendo que houve evolução na sua equipa.

Para o jogo com o RC Montemor, Nuno Vaz considera que os anfitriões partem como favoritos. Não considerando estes jogos decisivos, o treinador arcuense diz que são “muito importantes”, mas sublinha que só depois de a sua equipa “apalpar o pulso a todas as equipas” é que terá uma “percepção global das coisas”.

Num projecto que se quer de preparação para o futuro, a equipa de Arcos de Valdevez quer ir construindo o seu caminho numa perspectiva ascendente: “O CRAV está a fazer um projecto diferente: trabalhar, evoluir e ganhar o futuro sem deixar de pensar no presente. Neste momento o que nos foi pedido foi para preparar esse futuro.”

Para este jogo contra o RC Montemor, os dois reforços argentinos que reforçaram nesta semana a equipa ainda não estarão à disposição do treinador.

Acompanhe as últimas notícias da Divisão de Honra na página do Facebook da Review Sports.