Resumos da 3.ª Jornada: Técnico-Académica

Numa partida onde o marcador final não reflecte a diferença entre as equipas em campo, o Técnico venceu por 29-11 e somou quatro pontos

O favoritismo estava todo do lado Técnico, mas a Académica ofereceu uma excelente réplica aos “engenheiros” no passado sábado e na terceira jornada da Divisão de Honra os “pretos” podem lamentar-se da ineficácia do seu jogo ao pé. A equipa de Coimbra bateu-se de igual com a formação das Olaias, sendo inclusivamente superior em muitos momentos do jogo, mas se do lado do Técnico Duarte Marques mostrou competência na hora de chutar aos postes, nos “estudantes” a falta de um eficaz chutador voltou a ser evidente.

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O favoritismo estava todo do lado Técnico, mas a Académica ofereceu uma excelente réplica aos “engenheiros” no passado sábado e na terceira jornada da Divisão de Honra os “pretos” podem lamentar-se da ineficácia do seu jogo ao pé. A equipa de Coimbra bateu-se de igual com a formação das Olaias, sendo inclusivamente superior em muitos momentos do jogo, mas se do lado do Técnico Duarte Marques mostrou competência na hora de chutar aos postes, nos “estudantes” a falta de um eficaz chutador voltou a ser evidente.

Foram 18 pontos de diferença no final que são enganadores. Depois de, na semana passada, não ter conseguido travar o Cascais (8-37), a Académica tinha mais uma previsível difícil deslocação à região de Lisboa, mas desta vez os “pretos” tiveram nos pés a possibilidade de voltar a Coimbra com, pelo menos, um ponto.

O início da partida deixou claro que o Técnico não iria ter uma tarde tranquila. Com menos de dois minutos, uma perda de bola no ataque dos “engenheiros” originou um contra-ataque e, com alguns pontapés pelo meio, a bola chegou às mãos de Harrison Stock e o ponta da Académica fez o primeiro ensaio. A conversão foi falhada: 0-5.

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Pragmático, o Técnico usou as (boas) armas que dispõe. Com um bom chutador (Duarte Marques), os “engenheiros” foram aproveitando todas as penalidades para somarem pontos e aos 30’ já ganhavam, por 9-5. Pelo meio, a Académica desperdiçou seis pontos fáceis ao falhar duas penalidades em zonas frontais aos postes.

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Com o jogo repartido, o ensaio podia cair para qualquer um dos lados e aos 35’ uma grande jogada dos “pretos” esteve quase a ser concluída com sucesso, mas a defesa do Técnico foi eficiente e em cima do intervalo os “engenheiros” mostraram mais eficácia: com um toque de meta de António Paramés, a formação da casa foi para o descanso a vencer, por 16-8.

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A segunda parte começou com a única penalidade bem-sucedida para os “estudantes” (16-11), mas depois de, aos 56’, a Académica voltar a desperdiçar três pontos fáceis, os “pretos” deixaram de arriscar aos postes e começaram a jogar para os alinhamentos.

E a incapacidade de uns, é a sorte de outros. Mais tranquilo, o Técnico foi resistindo à superioridade do rival sem sofrer pontos e nos últimos 10 minutos, com mais 13 pontos para a colecção de Duarte Marques (um ensaio, uma conversão e duas penalidades), o marcador atingiu o 29-11 final, resultado que premeia a eficácia dos “engenheiros” e a inépcia dos “estudantes”.

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