Estado dos feridos graves do acidente no rali em Guimarães "sem alterações"
Acidente de domingo fez três mortos e dois feridos graves. Um deles está no Hospital de Braga e o outro no Hospital de Guimarães.
Segundo fonte do Hospital de Braga, o homem de 40 anos continua internado na Unidade de Cuidados Intensivos em "estado grave", enquanto a jovem, de 18 anos, que fracturou uma perna, "já foi transferida para o hospital da área da sua residência, Guimarães".
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Segundo fonte do Hospital de Braga, o homem de 40 anos continua internado na Unidade de Cuidados Intensivos em "estado grave", enquanto a jovem, de 18 anos, que fracturou uma perna, "já foi transferida para o hospital da área da sua residência, Guimarães".
O acidente ocorreu cerca das 15h30 de domingo, quando um dos carros participantes na prova se despistou, já no final do percurso, na Rampa da Penha, tendo provocado a morte a uma mulher de 38 anos, ao filho desta, de 8 anos, e uma outra criança, de 13 anos. Oito pessoas ficaram ainda feridas, duas com gravidade.
"Quanto ao homem de 40 anos tem politraumatismos, em várias partes do corpo, pelo que continua internado nos Cuidados Intensivos em estado grave e a ser observado, sendo ainda cedo para apontar consequências dos traumatismos", disse a fonte hospitalar à agência Lusa.
No domingo, ainda no local, o responsável da sala de situação da GNR, capitão Adelino Silva, adiantou que "tudo irá ser averiguado em sede de inquérito" e "todos os factos irão ser comunicados ao Ministério Público que, em sede disso, pedirá novas diligências processuais".
Um dos aspectos que o MP terá de averiguar é o local onde se encontravam os espectadores atropelados, uma vez que as primeiras informações dadas pelos bombeiros e pela organização da prova eram contraditórias. De acordo com o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, Joaquim Oliveira, as vítimas "estariam num talude" em "local de segurança" enquanto o director da prova, Eduardo Crespo, relatou que estariam "na berma" da estrada, a caminho do local da prova", numa zona que "não estava vedada" mas que estava assinalada como sendo "perigosa".
Na noite de domingo, através do secretário de Estado do Desporto e Juventude, o Governo lamentou o acidente. "As minhas palavras vão para as famílias, deixando um voto de profundo pesar pelo ocorrido. O desporto é um espaço de vida e é com grande tristeza que vimos esta manifestação desportiva associada a algo tão trágico como a perda de vidas humanas", disse Emídio Guerreiro, natural de Guimarães.
A autarquia de Guimarães lamentou, também, o ocorrido e a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) anunciou, já na noite de domingo, a criação de uma comissão de inquérito para apurar as causas do acidente. "A FPAK, face a gravidade do acidente ocorrido durante a realização desta prova, criou uma Comissão de Inquérito com a finalidade de apurar as razões do sucedido", lê-se numa curta nota publicada por aquele organismo.