O clube do Papa é campeão da Libertadores pela primeira vez na história
O San Lorenzo venceu o Nacional de Assunção na maior competição de clubes da América do Sul.
Disputada em duas mãos, a final da Libertadores foi decidida ao minuto 36 da partida realizada em Buenos Aires, na Argentina. Um penálti convertido por Nestor Ortigoza, desempatou o resultado registado uma semana antes, em Assunção, no encontro da primeira mão (empate a um golo).
A conquista surgiu após algum sofrimento, uma vez que o Nacional teve o domínio do jogo e enviou uma bola ao poste direito da baliza do San Lorenzo logo no primeiro minuto. Um filme diferente do que se tinha visto na partida da primeira mão, quando foi o San Lorenzo a controlar as operações, tendo sofrido um golo aos 90'+3'.
O Papa Francisco não foi esquecido nos festejos. O vice-presidente do San Lorenzo, Marcelo Tinelli, anunciou durante os festejos da conquista, que uma delegação do clube irá encontrar-se com o Sumo-Pontífice na próxima semana, no Vaticano, e exibir a taça ao Papa, adepto desde criança do San Lorenzo, emblema fundado por um padre. Francisco, aliás, tinha feito uma referência ao jogo decisivo antes de viajar para a Coreia do Sul, dizendo: "Hoje é um dia especial"..
Se para o San Lorenzo a conquista da Libertadores é uma estreia, para o seu treinador, Edgardo Bauza, é a repetição de um feito já obtido em 2008, quando liderava os equatorianos da Liga de Quito. Assim, torna-se o primeiro treinador a vencer a a competição por dois clubes de países diferentes.
Com o triunfo do San Lorenzo, elevam-se para 23 o número de vezes que a prova é ganha por um clube argentino. O San Lorenzo junta-se a uma lista de 8 emblemas daquele país a ter o troféu no seu palmarés (Newell's Old Boys, Vélez Sársfield, Racing, Argentinos Juniors, River Plate, Estudiantes, Boca Juniors e Independiente).