Pedidos de protecção de patentes nacionais aumentaram 11%

Instituto Nacional da Propriedade Industrial diz que foi o melhor ano de sempre.

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Universidade de Aveiro foi a que entregou mais pedidos de protecção internacional de patentes Adriano Miranda

Os pedidos nacionais de registo de marcas, logótipos ou “outros sinais distintivos do comércio” cresceram 2%, para um total de 17.805. “Tendo em conta a grande sensibilidade destes Direitos de Propriedade Industrial relativos à conjuntura económica, o incremento verificado na procura é um sinal muito positivo”, refere o instituto, numa nota divulgada no seu site.

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Os pedidos nacionais de registo de marcas, logótipos ou “outros sinais distintivos do comércio” cresceram 2%, para um total de 17.805. “Tendo em conta a grande sensibilidade destes Direitos de Propriedade Industrial relativos à conjuntura económica, o incremento verificado na procura é um sinal muito positivo”, refere o instituto, numa nota divulgada no seu site.

Ainda não há dados definitivos para o pedido de patentes internacionais, mas de acordo com o INPI, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual refere que o número de solicitações de origem portuguesa feitas até Outubro de 2013 já superou o de 2012 (de 129 para 131).

Os pedidos para protecção de patentes na União Europeia cresceram 6% até Outubro do ano passado, face ao período homólogo. Já os pedidos de protecção internacional dispararam 45%. A protecção de design nacional teve uma quebra de 7% nos pedidos, para 400, e de 8% no número de objectos solicitados (1939).

Em 2012, as empresas e instituições que protagonizaram maiores pedidos de protecção internacional de patentes foram, (por ordem) a Universidade de Aveiro, a Universidade do Minho, a Novadelta, a Bial, as universidades de Lisboa, Trás-os-montes e Alto Douro e Porto, a Biosurfit (biotecnologia), a Consumo Verde (que desenvolveu um fungicida biológico) e a Gowan (produção de pesticidas).