Líder do PSD Açores diz que referendo da co-adopção foi um mau momento do partido

"Foi um processo que não foi bem conduzido. Em função daquilo que está em causa para as crianças, em função das prioridades do país, em função do tempo e do dinheiro que se perde neste processo, acho que foi um mau momento para o PSD e foi um mau momento para a política nacional", afirmou, em resposta a questões dos jornalistas, em Ponta delgada.

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"Foi um processo que não foi bem conduzido. Em função daquilo que está em causa para as crianças, em função das prioridades do país, em função do tempo e do dinheiro que se perde neste processo, acho que foi um mau momento para o PSD e foi um mau momento para a política nacional", afirmou, em resposta a questões dos jornalistas, em Ponta delgada.

Reiterando que o referendo aprovado pela bancada do PSD na Assembleia da República "não dignificou o Parlamento nacional e a democracia", Duarte Freitas insistiu também em que "a primeira prioridade" que deve haver nesta questão "são as crianças" e "resolver o problema das crianças"

"Não é com um referendo que vamos resolver o problema", considerou, dizendo que do ponto de vista do país e dos portugueses, há "problemas mais graves para resolver".

"No entanto, não sendo o problema que é a primeira prioridade dos açorianos e dos portugueses, é a primeira prioridade para muitas crianças e é aí que devemos focar a nossa atenção", acrescentou, referindo que um "referendo faz perder tempo e dinheiro" e que, por outro lado, "não é correto misturar co-adoção com adopção por casais homossexuais".

Duarte Freitas disse ainda que não deu indicações de voto aos três deputados do PSD/Açores na Assembleia da República porque só toma essa iniciativa quando estão em causa "interesses específicos da generalidade dos açorianos".