Benfica foi vítima do seu próprio desperdício e de um erro de casting chamado Cortez
Benfica foi perdulário e não conseguiu melhor que um empate com o Arouca, que só surgiu de um penálti que não existiu. “Encarnados” chegam à liderança isolada, mas podem perdê-la.
Eram os extremos que se enfrentavam na Luz. Não podiam ser adversários mais diferentes. O Benfica lutava para manter a sua posição de topo e dar seguimento às suas cinco vitórias consecutivas, o Arouca procurava entrar em retoma depois de mais de dois meses sem vencer no campeonato que o atiraram para um último lugar partilhado com o Paços de Ferreira.
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Eram os extremos que se enfrentavam na Luz. Não podiam ser adversários mais diferentes. O Benfica lutava para manter a sua posição de topo e dar seguimento às suas cinco vitórias consecutivas, o Arouca procurava entrar em retoma depois de mais de dois meses sem vencer no campeonato que o atiraram para um último lugar partilhado com o Paços de Ferreira.
No papel, um ensaio relativamente tranquilo para os “encarnados” antes do tudo ou nada na Liga dos Campeões com o PSG. Mas… Há sempre um “mas”, que, no futebol, são 90 minutos e um adversário que nunca irá entregar o jogo.
Mais uma vez, Jorge Jesus não estava no banco, ainda a cumprir castigo, e Cardozo também não estava na equipa. Desta vez, também não havia Matic, castigado, e, perante o compromisso europeu, André Almeida foi poupado, entrando para a defesa Bruno Cortez.
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O jogo começou como se esperava, com o Benfica a atacar bem e a falhar muito e com o Arouca a defender como podia. E nem se podia dizer que o autocarro arouquense fosse demasiado grande. Era mais um pequeno monovolume que não tapava todos os caminhos para a baliza de Cássio.
Logo aos 3’, Rodrigo saca um excelente cruzamento e Lima, isolado, cabeceia ao lado. Era um bom presságio para os “encarnados” resolverem cedo, mas nem tudo estava a funcionar bem. Bruno Cortez era o caso mais flagrante. Das poucas vezes que o Arouca criava perigo, era pelo lado do lateral brasileiro, que até estava bem empenhado no ataque. Mas na defesa…
Minuto 18, o Arouca avança pelo seu flanco direito, Cortez não pára a jogada e Fejsa tem de fazer falta. David Simão, formado no Benfica, vai marcar o livre. A intenção parece ser a de cruzar, mas a verdade é que a bola vai na direcção da baliza e Artur fica parado porque pensava que Cortez iria fazer o corte (não fez). Golo do Arouca e enorme surpresa na Luz. Mas ainda faltava muito tempo. Seria, certamente, um percalço facilmente ultrapassável para a máquina ofensiva benfiquista.
E não se pode dizer que o Benfica estava a jogar mal. Criou oportunidades suficientes para construir uma goleada, mas, na primeira parte, só conseguiu o empate, aos 40’, por Rodrigo, após cruzamento de Maxi.
Cortez nem voltou para a segunda parte e o Benfica continuou a carregar, mas cada vez com menos discernimento. Os minutos foram passando e, aos 74’, nova surpresa, o Arouca colocava-se na frente, com um golo de Serginho.
Agora havia menos tempo para rectificar e só deu para o empate, aos 83’, por Lima, de penálti, após uma falta que não existiu sobre Sulejmani. O resulta deu para a liderança isolada, mas não com a folga que o Benfica esperava.