CGTP contesta aprovação do Orçamento com manifestação em S.Bento
A acção de protesto em S. Bento foi marcada pelo secretário da CGTP na última grande manifestação do sindicato.
“Vamos fazer do dia 1 de Novembro, dia feriado que nos foi roubado, um dia para rejeitar a proposta de Orçamento do Estado (OE) e exigir a demissão do Governo”, disse hoje o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, à agência Lusa.
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“Vamos fazer do dia 1 de Novembro, dia feriado que nos foi roubado, um dia para rejeitar a proposta de Orçamento do Estado (OE) e exigir a demissão do Governo”, disse hoje o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, à agência Lusa.
De acordo com o sindicalista, o objectivo da acção de protesto é também reivindicar a reposição dos quatro feriados retirados aos portugueses e do valor do trabalho extraordinário.
A concentração junto à Assembleia da República decorrerá sob o lema “Não ao Orçamento da Exploração e do Empobrecimento. Acabar com o roubo dos salários e dos feriados. Demitir este Governo, Eleições Antecipadas!” e será antecedida por três pré-concentrações.
Os reformados e pensionistas vão concentrar-se no Largo da Estrela e desfilar até ao Parlamento. Do Largo do Rato vão sair os manifestantes dos distritos de Lisboa, Santarém e Leiria.
O secretário-geral da Intersindical, Arménio Carlos, estará na pré-concentração do Largo de Santos de onde sairão em desfile os trabalhadores dos distritos de Setúbal, do Alentejo e do Algarve.
A Inter reclama a rejeição do Orçamento de Estado para 2014 porque considera que ele contem medidas de “continuação da ofensiva exploradora e de empobrecimento dos trabalhadores e reformados e pensionistas mas, também, de outras camadas da população, para além de constituir mais um passo largo no ataque às funções sociais do Estado, aos serviços públicos e ao Poder Local Democrático”.
No final da manhã, o secretário-geral da CGTP-IN fará uma intervenção político-sindical em S. Bento e vai anunciar a continuação da luta, que incluirá uma ação de protesto descentralizada no dia 26 de Novembro, data da aprovação final do OE.