Deficientes das Forças Armadas e antigos combatentes excluídos dos cortes, garante ministro
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No domingo à noite, enquanto decorria ainda o Conselho de Ministros, o vice-primeiro-ministro Paulo Portas já tinha referido que as excepções aos cortes nas pensões de sobrevivência são as pensões dos deficientes das Forças Armadas, as pensões de sangue ou de relevantes serviços à Pátria, como são as dos ex-combatentes. Segundo Paulo Portas, 86,5% dos pensionistas de sobrevivência em Portugal não são afectados pela medida, que abrange quem receba mais de dois mil euros de duas ou mais pensões. Uma delas é a pensão de sobrevivência, que é recebida por viúvos ou órfãos e que representa 60% da pensão que seria devida ao familiar falecido. Os cortes anunciados, que vão permitir uma poupança de 100 milhões de euros por ano de um total de 2700 milhões, foram justificados com o défice contributivo que, de acordo com o Governo, é de 1200 milhões de euros.