Quantas sapatilhas estão na tua prateleira só porque te cansaste de andar com elas? The Laces Company é uma recém-criada marca de atacadores que promete dar uma nova vida ao teu calçado.
"Para os apaixonados", "para os sonhadores", "para os aventureiros". Há atacadores para todos os gostos e para diferentes tipos de calçado: sapatilhas, botas e sapatos. Neste momento, estão disponíveis 24 modelos diferentes. As cores parecem saídas de um jogo de mikado. Vão desde as mais clássicas, como o preto, o cinzento ou o branco, até às mais irreverentes e fluorescentes, como o amarelo e o cor-de-laranja. Estão ainda disponíveis conjugações de várias cores.
O processo de produção é todo realizado em Portugal (design, produção e embalagem) e isso “deixa a marca orgulhosa”. Estão disponíveis, até ao momento, atacadores em três materiais (em poliéster, algodão ou acrílico/poliéster) por 5,50 euros.
O objectivo da marca é “seguir as tendências da moda” e permitir que o consumidor “personalize o calçado”. “A ideia é que quem compra calçado possa optar por adquirir diversos atacadores e andar sempre de forma diferente”, conta ao P3 Henrique Pinho, um dos criadores da marca. “Ou pode recuperar calçado que estava esquecido na prateleira e dar-lhe uma nova utilização, ganhando uma nova vida”, acrescenta.
A marca nasceu da dificuldade de Henrique Pinho em encontrar atacadores. “É um produto que eu andava à procura já há algum tempo, mas não encontrava”, conta ao P3. “Fiz um estudo de mercado e verifiquei que não havia oferta, o que me levou a criar uma marca e atribuir valor acrescentado a um produto com pouco valor”, acrescenta.
Neste momento, os artigos da marca estão expostos em vários pontos do país, na cadeia de sapatarias PROF e ainda nas lojas Backdoor (Espinho), Coisas D’Homem, La Punta, Useless (Porto) e La La Land Store (Santa Maria da Feira).
Por agora, The Laces Company está a entrar no mercado nacional, mas já pensa na internacionalização da marca. “Vamos avançar com a venda online no início do próximo ano, com uma nova colecção que estará disponível numa plataforma europeia”, assim como “escolher alguns retalhistas nas capitais mais importantes da Europa”.