Presidente da República promove encontro de economistas sobre pós-troika a 5 de Julho
Estarão presentes economistas oriundos de todas as universidades portuguesas, de empresas e da Comissão Europeia.
"As exigências que se colocarão ao país no futuro e as condições que deve preencher, os benefícios a retirar de uma união económica e monetária renovada e o caminho a percorrer para que Portugal reencontre uma trajectória de crescimento económico geradora de emprego serão alguns dos assuntos em debate", adiantou fonte da Presidência da República.
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"As exigências que se colocarão ao país no futuro e as condições que deve preencher, os benefícios a retirar de uma união económica e monetária renovada e o caminho a percorrer para que Portugal reencontre uma trajectória de crescimento económico geradora de emprego serão alguns dos assuntos em debate", adiantou fonte da Presidência da República.
O encontro, designado Portugal no Período Pós-troika, será aberto pelo Presidente da República, Cavaco Silva, e contará com intervenções iniciais do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e do director-geral para os Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, Marco Buti.
Economistas "de várias escolas de pensamento económico" oriundos de todas as universidades portuguesas, de empresas e da Comissão Europeia intervirão em seguida com as suas perspectivas sobre o tema do encontro, cuja lista de participantes será fechada nos próximos dias, disse.
O encontro de economistas do próximo dia 5 de Julho segue-se a um conjunto de reuniões que o Presidente da República tem mantido com responsáveis políticos europeus e especialistas na área económica, nacionais e estrangeiros, sublinhou fonte da Presidência da República.
A confiança que Portugal poderá suscitar junto dos mercados no período pós-troika, a partir de Junho de 2014, será "uma questão decisiva", que dependerá não apenas de "factores políticos, económicos e sociais internos", mas também de decisões a nível europeu, acrescentou.
Face ao debate europeu em curso, acrescentou, "é previsível" que se avance no sentido do aprofundamento da União Económica e Monetária, "quer no que se refere às regras de governação económica e financeira, quer quanto aos instrumentos de actuação, com destaque para a criação de uma união bancária".