Presidente do Sp. Braga critica Peseiro e diz que terminou um ciclo
António Salvador não escondeu a "tristeza" pelo não apuramento para a Liga dos Campeões, "pelo clube e pelos adeptos".
"Em alta competição, não podem acontecer certas coisas como durante toda a época e hoje também, como sofrer três golos em quatro minutos. Isto é de quem anda distraído no campo e fora do campo, neste caso, no banco. Este clube não pode, de forma alguma, perder jogos como perdeu este ano, com questões de pormenor que só uma equipa distraída permite", afirmou no final da derrota caseira com o Nacional (3-1), na 29.ª jornada da I Liga, que afastou os minhotos da Liga dos Campeões.
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"Em alta competição, não podem acontecer certas coisas como durante toda a época e hoje também, como sofrer três golos em quatro minutos. Isto é de quem anda distraído no campo e fora do campo, neste caso, no banco. Este clube não pode, de forma alguma, perder jogos como perdeu este ano, com questões de pormenor que só uma equipa distraída permite", afirmou no final da derrota caseira com o Nacional (3-1), na 29.ª jornada da I Liga, que afastou os minhotos da Liga dos Campeões.
Sem se referir nunca a José Peseiro, António Salvador revelou que "há um ciclo de algumas pessoas e alguns jogadores que terminou, o que é uma evidência porque há muitos que terminam contrato. Há uma série de coisas que tem que começar de novo".
"O campeonato ainda não acabou, temos mais um jogo para fazer e depois vamos conversar", acrescentou quando instado directamente sobre a continuidade de José Peseiro.
O dirigente endereçou os "parabéns ao Paços de Ferreira pela brilhante campanha que fez", mas lamentou: "pusemo-nos a jeito".
"Mas o futebol é isto, quando temos tudo para podermos conseguir o que foi sempre um objectivo desde o início da época e não conseguimos, quando o temos nas mãos e deixamos fugir, é uma desilusão total", admitiu.
O presidente "arsenalista" mostrou ainda o seu desagrado pela forma como se trabalhou este ano em Braga.
"Eu bem sei que muitas vezes é o azar, que a bola bate em alguém, há um ressalto ou uma distracção, mas tem que se procurar a sorte e isso faz-se no trabalho do dia-a-dia e no campo. Isso não tem acontecido porque se calhar não temos trabalhado tão bem como devíamos", concluiu.
Consequência directa do afastamento da Champions é a redução do orçamento para a próxima época.
"É evidente que o orçamento terá de ser reduzido, todos sabemos da situação económica do país, era fundamental entrarmos [na Liga dos Campeões], não conseguimos, termos de reajustar forçosamente o orçamento às necessidades da próxima época", disse.