Exames médicos deixam Pinto da Costa recandidatar-se
O actual líder portista assumiu que vai a votos para manter-se num cargo que ocupa há 31 anos.
“Está cumprido o que é sempre a minha maneira de actuar (falar primeiro com a direcção). A partir de agora não há nada que não possa ser dito. Confirmo que serei candidato”, resumiu, em declarações ao Porto Canal.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Está cumprido o que é sempre a minha maneira de actuar (falar primeiro com a direcção). A partir de agora não há nada que não possa ser dito. Confirmo que serei candidato”, resumiu, em declarações ao Porto Canal.
O dirigente de 76 anos revelou que condicionou a sua continuidade “a um exame médico rigoroso”, pois, assegura, “não estava disponível para continuar no lugar sem estar a 100%, para poder dar tudo ao FC Porto sem pôr em risco a saúde”, bem como aqueles que lhe são “queridos”.
“Felizmente tive óptimas notícias. O médico deu-me autorização incondicional para me candidatar. Filipe Macedo é uma pessoa excepcional e se hoje estou na posição de poder seguir em mais um mandato a ele o devo, bem como ao doutor Paulo Pinho. Reuni a direcção só para comunicar a minha decisão e o que se seguirá”, contou.
Pinto da Costa assegura que lhe sobra empenho para prosseguir o trabalho no clube, pois, afiança, se não se sentisse motivado, “obviamente não continuaria”.
“Desde o primeiro dia sempre disse que enquanto me sentir motivado, gostar do que faço e sentir o apoio dos sócios, obviamente continuo. No dia em que qualquer desses pressupostos falhar, retiro-me automaticamente e com a consciência tranquila de ter feito alguma coisa”, concluiu.