Málaga queixa-se à UEFA pela arbitragem em Dortmund
"Suspeitamos de Platini", diz Joaquin, jogador do equipa andaluza. "Isto não é futebol, é racismo", considera o dono do clube.
“Estamos indignados perante outra injustiça, primeiro na secretaria e depois no terreno de jogo. Vamos queixar-nos à UEFA por causa da arbitragem. Se nos exigem um nível organização, pedimos que o resto, como a arbitragem, esteja ao mesmo nível”, declarou Vicente Casado, director-geral do clube andaluz.
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“Estamos indignados perante outra injustiça, primeiro na secretaria e depois no terreno de jogo. Vamos queixar-nos à UEFA por causa da arbitragem. Se nos exigem um nível organização, pedimos que o resto, como a arbitragem, esteja ao mesmo nível”, declarou Vicente Casado, director-geral do clube andaluz.
No jogo da segunda mão, em Dortmund, o Málaga esteve a poucos minutos de conseguir o apuramento para as meias-finais, mas sofreu dois golos já depois do minuto 90, o último dos quais, o de Santana, obtido em fora-de-jogo, perdendo por 3-2 (0-0 no jogo da primeira mão).
Todos no Málaga, desde o seu proprietário, aos jogadores, se queixaram da arbitragem do escocês Craig Thomson. “Espero que a UEFA abra uma investigação por uma equipa espanhola ficar de fora da prova deste modo. Não se pode afectar o espírito do Desporto. Isto não é futebol, isto é racismo”, escreveu no Twitter o xeque Nasser Al Thani, dono do clube.
Manuel Pellegrini, técnico chileno do Málaga, também criticou a arbitragem do jogo. “Não conseguimos ou não quiseram que nós passássemos. Uma equipa castigada não pode jogar uma final da Champions. Depois de termos feito o 1-2, deixou de haver arbitragem. Houve duas expulsões que não aconteceram e um duplo fora-de-jogo não assinalado”, declarou Pellegrini.
Já Joaquin dirigiu as suas críticas ao presidente da UEFA, Michel Platini. “Suspeitamos de Platini e de todos os que andam por aí, porque somos o Málaga e não o Real Madrid. É mais fácil de fazer isto connosco”, acusou o experiente jogador.