Jorge Jesus: "Não somos obrigados a marcar na primeira parte"

“As equipas não são obrigadas a marcar na primeira parte. Os adversários também têm o seu mérito. O Olhanense entrou com um posicionamento sempre a ver a bola e os jogadores do Benfica. Não conseguimos passar as linhas por mérito do Olhanense. Mas quando tens confiança no que fazes e trabalhas em função de uma ideia fica tudo mais fácil. Os jogos tanto se ganham com um golo a começar como com um golo a acabar. O que importa é o objectivo que é vencer num campo que é difícil. Esta irregularidade do campo obrigou o Benfica a jogar com um futebol mais lento, os jogadores têm de dar mais toques na bola."

“Jogou o André Almeida porque sabíamos que o Rui Duarte não ia jogar por ali. Sabíamos que o jogo do Olhanense ia passar pelo meio. O Luisinho tem estado lesionado, não tem ritmo. Na minha opinião o André Almeida fez um excelente jogo. O Enzo já se estava a queixar no fim, mas já não podia fazer substituições. O Salvio foi bom, o Matic também, jogaram o jogo todo e marcaram. O Matic pode estar cansado, mas mentalmente é muito forte, pode estar cansado, mas de cabeça nunca está cansado.”

"O FC Porto vai entrar pressionado porque tem de ganhar. Mas não é por o Benfica ter sete pontos de avanço. O Benfica também entrou pressionado porque tem de ganhar. Faz parte dos campeões.”

Manuel Cajuda: "Era possível fazer um pouquinho melhor"

"Ainda era possível fazer um pouquinho melhor. A nossa realidade não é a mesma do Benfica. Tínhamos de ter a noção das nossas virtudes e defeitos e das virtudes do adversário. Na primeira parte, conseguimos o que queríamos, que era o resultado a zero. Pedi aos jogadores para jogarem assim, para defenderem. Mas a verdade é que o Benfica é forte demais para aquilo que são as nossas realidades. Pondo em equação as duas realidades,não tenho dúvidas em dizer que os meus jogadores, num sistema mais defensivo, foram enormes. A nossa luta passa por fazer pontos em todos os jogos."