Passaporte biológico vai passar a ser obrigatório para os tenistas

A luta antidoping no ténis vai intensificar-se já a partir deste ano.

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O ténis quer que as dúvidas em relação ao recurso a substâncias dopantes na modalidade desapareça Enric Vives-Rubio

A decisão foi anunciada nesta quinta-feira pela entidade responsável pela luta antidoping no ténis e surge na sequência de um número crescente de pedidos de jogadores para que a luta contra o doping na modalidade se intensifique. Roger Federer, Novak Djokovic e, mais recentemente, Rafael Nadal foram alguns deles.

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A decisão foi anunciada nesta quinta-feira pela entidade responsável pela luta antidoping no ténis e surge na sequência de um número crescente de pedidos de jogadores para que a luta contra o doping na modalidade se intensifique. Roger Federer, Novak Djokovic e, mais recentemente, Rafael Nadal foram alguns deles.

O passaporte biológico é um registo electrónico que contém os resultados de análises sanguíneas efectuados ao longo de um certo período de tempo a um determinado atleta e que permite detectar alterações aos padrões considerados normais desse indivíduo, o que indicia um possível recurso a substâncias dopantes.

Segundo os números apresentados no site da Federação Internacional de Ténis, durante todo  o ano de 2011 foram realizados apenas 21 controlos sanguíneos fora de competição. Uma insignificância quando comparados, por exemplo, com os 3314 realizados pela União Ciclística Internacional (UCI) no mesmo período. A UCI introduziu o passaporte biológico em 2008.