Expulsão de Nani abriu as portas dos quartos-de-final ao Real Madrid
A equipa espanhola venceu em Old Trafford, por 2-1, e garantiu a continuidade na Liga dos Campeões. Ronaldo voltou a marcar.
O jogo até estava a correr de feição à equipa da casa, que, mesmo com Wayne Rooney no banco, se mostrava esclarecida nas saídas para o ataque, com Welbeck e Van Persie em particular destaque nas acções ofensivas. E depois de uma primeira parte sem golos, o arranque da segunda sorriu ao Manchester United.
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O jogo até estava a correr de feição à equipa da casa, que, mesmo com Wayne Rooney no banco, se mostrava esclarecida nas saídas para o ataque, com Welbeck e Van Persie em particular destaque nas acções ofensivas. E depois de uma primeira parte sem golos, o arranque da segunda sorriu ao Manchester United.
Aos 48', depois de um lance de insistência na área espanhola, Nani cruzou, Welbeck desviou e Sergio Ramos, desafortunado, empurrou para a baliza. O autogolo do central espanhol reforçava a superioridade dos ingleses na eliminatória, depois do 1-1 obtido no Santiago Bernabéu, na primeira mão.
Mas o jogo mudaria de figurino aos 56', numa altura em que os "red devils" procuravam controlar as operações a meio-campo. Nani levantou a perna num lance dividido, atingiu Arbeloa e o árbitro mostrou-lhe o vermelho directo. Alex Ferguson desceu as escadas e foi pedir explicações ao quarto árbitro, mas a decisão estava tomada.
De um momento para o outro, o Manchester passava de uma posição confortável para momentos de aflição. E o cenário piorou quando José Mourinho decidiu trocar Arbeloa por Luka Modric. O médio croata pegou na bola, aos 66', e arriscou um remate de fora da área que lhe saiu na perfeição. A bola embateu no poste e só acabou no fundo da baliza.
Com a eliminatória empatada, Mourinho preparava-se para lançar Benzema em campo, tirando partido da superioridade numérica dos "merengues". Mas nem foi preciso. Três minutos depois do empate, Higuaín combinou com Özil, rematou cruzado e Cristiano Ronaldo surgiu ao segundo poste a emendar.
O número 7 do Real Madrid, que já tinha marcado no jogo da primeira mão, não festejou por respeito aos adeptos que o apoiaram durante seis temporadas, mas já lhes tinha estragado a festa.
A ter de correr atrás do prejuízo, Alex Ferguson lançou Wayne Rooney e o avançado inglês ainda assustou por duas vezes o guarda-redes Diego López. Mas nem ele, nem Van Persie, nem Vidic foram capazes de, pelo menos, empatar o encontro. E o United deixou a presente edição da Champions com uma derrota perante os seus apoiantes.