José Manuel Constantino: “COP não deve ser apenas um entreposto financeiro"
Antigo presidente do IDP apresntou lista e programa com que vai concorrer à liderança do olimpismo português.
No discurso de apresentação, que decorreu num hotel em Lisboa, Constantino defendeu que deve ser o COP a assumir a coordenação do projecto olímpico em sintonia com as federações e não se limitar apenas a ser um “entreposto financeiro entre o Estado e as federações”, frisando que o organismo deve estar dotado de uma estrutura operacional profissionalizada e remunerada e relembrando que os estatutos do COP não permitem que os membros da comissão executiva não podem ser remunerados.
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No discurso de apresentação, que decorreu num hotel em Lisboa, Constantino defendeu que deve ser o COP a assumir a coordenação do projecto olímpico em sintonia com as federações e não se limitar apenas a ser um “entreposto financeiro entre o Estado e as federações”, frisando que o organismo deve estar dotado de uma estrutura operacional profissionalizada e remunerada e relembrando que os estatutos do COP não permitem que os membros da comissão executiva não podem ser remunerados.
“Não pode ser uma coisa de fim de tarde. Não faz sentido que a estrutura do COP esteja muito aquém da estrutura de muitas federações”, observou Constantino.
Catorze federações olímpicas subscreveram a lista de Constantino, que incluiu como vice-presidentes António Lopes Aleixo, Artur Lopes (ex-presidente da federação de ciclismo), Hermínio Loureiro (es-secretário de Estado da Juventude e Desporto e actual vice-presidente da FPF), Mário Santos (presidente da federação de canoagem e chefe da missão portuguesa a Londres 2012) e Rosa Mota (campeão olímpica da maratona em Seul 1988).
O antigo presidente do IDP falou da necessidade de reforçar o investimento nas modalidades que têm apresentado melhores resultados. “Temos modalidades que revelam elevados níveis de qualidade. Temos de potenciar esses indicadores. Isso não significa acabar com as outras”, frisou.
Constantino defendeu ainda uma desburocratização do processo de atribuição e pagamento das bolsas de preparação olímpica e reconheceu que as eleições no COP deveriam ter sido mais cedo: “Deviam ter ocorrido no final do ano anterior.”