Rui Patrício garante terceira vitória consecutiva do Sporting de Jesualdo

Duas defesas do guarda-redes “leonino” seguraram o triunfo da equipa de Alvalade nos intensos instantes finais. Carrillo saltou do banco para marcar o golo que rendeu mais três pontos e o sexto lugar provisório.

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Rui Patrício voltou a ser o herói do Sporting Patrícia de Melo Moreira/AFP

O triunfo dos lisboetas (1-0) não escondeu o muito trabalho que o novo treinador dos “leões” tem pela frente, mas para já está a fazer aquilo que parecia impossível esta temporada. Poderá ser o messias que a direcção de Godinho Lopes sonhava para diminuir os índices de contestação dos adeptos.

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O triunfo dos lisboetas (1-0) não escondeu o muito trabalho que o novo treinador dos “leões” tem pela frente, mas para já está a fazer aquilo que parecia impossível esta temporada. Poderá ser o messias que a direcção de Godinho Lopes sonhava para diminuir os índices de contestação dos adeptos.

Pela primeira vez esta temporada, depois de 26 jogos oficiais, o Sporting repetiu uma equipa titular. O mesmo “onze” que terminou com um longo jejum de vitórias fora de casa, batendo no Algarve o Olhanense (2-0), no último domingo, voltou a merecer a confiança do técnico “leonino”, determinado em acabar com (maus) hábitos instalados nos últimos meses.

Esta estabilidade inaudita rendeu um Sporting diferente, para melhor, daquele a que os adeptos de Alvalade se têm conformado e que tem valido uma época desastrosa. Determinação, pressão, rapidez e mobilidade foram factores decisivos para uma boa meia hora inicial da equipa da casa. Maior dinâmica igualmente nas movimentações atacantes, mas que não se traduziram em muitos lances claros de golo.

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Um grande remate de Wolfswinkel de fora da área, aos 18’, foi o mais próximo que os lisboetas estiveram do golo, neste período, mas podem queixar-se de um penálti não assinalado, a penalizar uma falta sobre Adrien, aos 26’. Coincidência ou não, a partir daqui os “leões” baixaram o ritmo.

Sem grandes ambições atacantes, o Beira-Mar prescindiu de um ponta-de-lança de raiz para esta partida, reforçando o meio-campo, com Serginho e Ruben mais adiantados. Mesmo assim, na fase final do primeiro tempo, os aveirenses estiveram próximos de gelar Alvalade, quando Rui Sampaio falhou, por pouco, a baliza, num remate em arco, na primeira oportunidade da sua equipa no encontro.

No reatamento, mantiveram-se as dificuldades da equipa da casa, até Jesualdo Ferreira mexer na equipa e tirar da cartola a solução para o impasse. Aos 58’, retirou Jeffren, colocou no seu lugar Carrillo e, cinco minutos depois, o internacional peruano apontou um grande golo (correspondendo a um bom trabalho de Labyad), num remate em arco.

Mas os adeptos tiveram de sofrer até ao último suspiro da partida antes de festejarem. Tudo por culpa de Wolfswinkel, que falhou um penálti, aos 88’ (defesa de Rui Rego). O guarda-redes aveirense inspirou o resto da equipa, que teve logo a seguir também direito a um castigo máximo. Brilhou Rui Patrício a defender o remate de Ruben e voltaria a fazê-lo instantes a seguir, impedindo o empate a Batatinha.