Fernando Gomes “orgulhoso” pelo que já fez na FPF
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol faz balanço positivo do primeiro ano no cargo.
“Na tomada de posse dissemos que vínhamos para servir o futebol”, lembrou o dirigente federativo, sublinhando o empenho numa mais harmoniosa distribuição das receitas obtidas pela selecção principal e o financiamento disponibilizado aos clubes para melhoria de infra-estruturas. O projecto Cidade do Futebol, apresentado em Setembro e cuja conclusão está prevista para 2015, também foi destacado pelo presidente da FPF.
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“Na tomada de posse dissemos que vínhamos para servir o futebol”, lembrou o dirigente federativo, sublinhando o empenho numa mais harmoniosa distribuição das receitas obtidas pela selecção principal e o financiamento disponibilizado aos clubes para melhoria de infra-estruturas. O projecto Cidade do Futebol, apresentado em Setembro e cuja conclusão está prevista para 2015, também foi destacado pelo presidente da FPF.
Fernando Gomes notou que o quadro de selecções nacionais albergado pela FPF cresceu para 17, com a criação das equipas sub-21 de futsal e sub-17 feminina. “Em Portugal há um fraco índice de prática desportiva, que queremos combater”, sublinhou.
“Queremos fazer do futsal a modalidade de pavilhão mais praticada em Portugal e criar mais competições”, acrescentou o presidente da FPF, lembrando ainda que no futebol de 11 o próximo ano marcará a fundação da II Divisão (que ocupará o lugar da extinta III Divisão). “Vai ser uma prova com oito séries de dez equipas, para a qual vamos procurar um patrocinador.”
No plano interno da FPF, Fernando Gomes fez saber que houve uma redução do quadro de pessoal, com a saída de 21 pessoas e a entrada de apenas seis, com o que foi obtida “uma redução na massa salarial de aproximadamente 400 mil euros por ano”.
Autonomia financeira fortalecida
A situação económica da FPF é saudável, disse o vice-presidente para a área administrativa e financeira, Elísio Carneiro: “Os bons desempenhos da selecção permitem um desvio positivo nas contas. Tivemos um resultado líquido na ordem dos dois milhões de euros. É importante estarmos nas fases finais, não podemos esconder isso”, disse.
“A FPF fortaleceu a sua autonomia financeira em 12 ou 13%, ao mesmo tempo que diminuiu o passivo. A situação é equilibrada”, acrescentou o mesmo responsável.
Humberto Coelho, vice-presidente para as selecções nacionais e alto rendimento, admitiu que “esperava mais” da equipa de Paulo Bento na qualificação para o Mundial 2014 (terceiro lugar no Grupo F, a cinco pontos da líder Rússia). “Mas vamos com certeza apurar-nos. É o grande objectivo”, vincou.