CultRede apresentada hoje em Leiria
O vereador com o pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, entidade que lidera o projecto, explicou que a CultRede quer “descentralizar, diversificar e qualificar a oferta cultural, e facilitar o acesso das populações à criação e fruição culturais”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O vereador com o pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, entidade que lidera o projecto, explicou que a CultRede quer “descentralizar, diversificar e qualificar a oferta cultural, e facilitar o acesso das populações à criação e fruição culturais”.
“O que se deseja é criar uma dinâmica em rede para que os concelhos envolvidos proporcionem espectáculos a preços mais acessíveis às populações”, acrescentou Gonçalo Lopes, salientando as sinergias obtidas através da CultRede ao nível da divulgação ou dos custos para os municípios.
Gonçalo Lopes adiantou à Agência Lusa que hoje, a partir das 18:00, vai ser conhecido o catálogo de espectáculos e outras iniciativas para o ano em curso, sendo que sobre cada um tem de recair a escolha de pelo menos dois municípios para que possa haver itinerância.
Os espectáculos no âmbito da CultRede iniciaram em Setembro, mas só em Dezembro o financiamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ficou assegurado.
Numa primeira fase, até 31 de Março próximo, o projecto prevê 97 espectáculos e actividades educativas, explicou o administrador da Cultideias, Vítor Martelo, entidade promotora e gestora da CultRede.
A segunda fase, que decorre em todo o ano de 2010, integra mais 250 iniciativas, terminando o projecto em Agosto de 2011.
Nestes dois, estima-se a realização de cerca de 500 actividades nos 18 municípios.
Vítor Martelo realçou que a grande mais-valia da CultRede é a “descentralização cultural”, que permite “levar projectos de qualidade artística e educativa de norte a sul do país”.
Por outro lado, o administrador apontou ainda como vantagens a “captação e formação de públicos”, a “itinerância de projectos artísticos e culturais” e os “incentivos à criação”.
Vítor Martelo destacou no catálogo as iniciativas previstas no âmbito da comemoração do primeiro centenário da implantação da República, uma co-produção que contempla uma exposição, três espectáculos e várias actividades complementares que envolvem sete municípios da rede.
A CultRede integra os municípios de Alcanena, Alcochete, Alijó, Castelo Branco, Estarreja, Figueira da Foz, Gouveia, Leiria, Nisa, Oeiras, Paredes de Coura, Pombal, Ponte de Lima, Rio Maior, Santarém, Santiago do Cacém, Seia e Sesimbra.