O que é que ficamos a saber da vida e dos rituaisde quem ali habita? Nada, não há mais do que a convocação de uma poética do sagrado que tem aespessura dos retratos de santinhos. A experiência do tempo e do silêncio? Mas como, se o realizadorenche o filme de ruído (câmaras lentas e o resto)? É claro que "O Grande Silêncio" tem condições para ser um fenómeno - nem as três horas de duração vão ser obstáculo. Não é ironia. É que o que Gröning ainda assim fez dá ao espectador a ilusão da partilha de um mundo secreto. Como uma aventura tintada de espiritualidade.
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