Um padrão de gestão deficiente e o fatalismo da supervisão

Entre 2008 e 2017, por razões diferentes, o BPN, o BPP, o BES/Novo Banco e o Banif faliram à vista de todos. E a Caixa pediu ajuda.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

Mais de que um hábito é uma obrigação que a Assembleia da República avalie os factos da esfera social e económica com impacto nas finanças públicas. E pela segunda vez, em três anos, em 2019, a CGD esteve no centro de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) destinada a apurar responsabilidades políticas pelas decisões ou omissões de gestores e supervisores que levaram o Estado a suprir capital, evitando que a instituição entrasse em disrupção (por incumprimento dos rácios de solidez). Entre 2008 e 2017, o Tesouro injectou no maior banco do país, com 100% de capitais públicos, um total de 6844 milhões de euros. Como recebeu de dividendos um montante de 1152 milhões, o prejuízo apurado com a Caixa ficou em 5691,3 milhões.

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