Os últimos dias do “disco”
Um filme que não corre risco nenhum que venha ameaçar a sua imaculada fotogenia.
, história dum “sonho francês”, a ascensão e queda dum DJ de
house music, não desmerece a simpatia nos seus modos de crónica geracional, filme de “passagem” da euforia juvenil à desilusão adulta, com actores convincentes e ambientes reconstituídos credivelmente. Ao mesmo tempo – e como os outros filmes de Mia – deixa a sensação de se contentar com pouco, com a sua própria eficácia narrativa (e a espaços emocional), e não correr verdadeiramente risco nenhum que venha ameaçar a sua imaculada fotogenia.
Não desperta nenhuma aversão, mas é um longo filme demasiado tranquilo, por paradoxal que isto seja, dada a “intranquilidade” inerente às personagens e ao seu percurso.