Werner Spitz (1926-2024), “médico-detective” e “pai” da patologia forense moderna

Emigrou de Israel para os Estados Unidos depois de decidir que queria ser patologista e ajudar a investigar crimes. Esteve envolvido em alguns dos assassinatos mais mediáticos do país.

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Werner Spitz durante um depoimento como testemunha num julgamento em Orlando, Florida, em Junho de 2011 Red Huber/Reuters
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Foi ele próprio quem, numa entrevista, disse que se sentia uma espécie de “médico-detective”, e quem conheceu o seu trabalho dificilmente poderá discordar disso. Werner Spitz, patologista, morreu aos 97 anos, a 14 de Abril, e o seu nome ficará para sempre associado à patologia forense moderna e a algumas das mortes mais mediáticas dos Estados Unidos da América nas últimas décadas. Participou em investigações relacionadas com as mortes do Presidente John F. Kennedy, Marthin Luther King Jr., no processo civil contra O. J. Simpson e até deu opinião sobre a morte da criança-vedeta dos desfiles de moda, JonBenet Ramsey. Mesmo sem nunca ter analisado o seu cadáver.

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