Os bloqueios do PS em Lisboa

As contas de 2023 não são negativas, são o exemplo da forte execução de projetos levada a cabo por Carlos Moedas, em oposição a sucessivos mandatos de fracas execuções do Partido Socialista.

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O PS não tem pudor em declarar que o bloqueio que faz há dois anos ao executivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) não interfere em nada na gestão da autarquia e que as explicações dadas pelo presidente Carlos Moedas são “desculpas de mau pagador”.

Importa desde logo esclarecer que as contas de 2023 não são negativas, pelo contrário, são o exemplo da forte execução de projetos levada a cabo por Carlos Moedas, em oposição a sucessivos mandatos de fracas execuções do Partido Socialista.

Talvez esteja na altura de relembrar algumas coisas que parecem esquecidas e que pautaram 14 longos anos de governação socialista na cidade de Lisboa.

Recordam-se dos 14 centros de saúde que existiram durante anos nos cartazes que percorriam Lisboa?

Pois bem, Carlos Moedas tirou-os dos cartazes e colocou-os, finalmente, em construção.

E as escolas que ameaçavam ruína na governação socialista? Estão hoje a ser reabilitadas.

As habitações degradadas? Estão hoje a ser recuperadas.

A Quinta do Ferro, no coração de Lisboa, mas onde nem o saneamento conseguiu chegar? Está hoje a ser finalizado o projeto para a sua recuperação.

Podia continuar e continuar. Catorze anos foram muitos anos.

Em dois anos e meio Carlos Moedas não encheu cartazes, mas iniciou as obras eternamente adiadas do Plano Geral de Drenagem de Lisboa. Uma obra que muitos dizem que não renderá um voto, porque não se verá. Talvez. Mas para os milhares de lisboetas que não vão ter as suas casas e negócios inundados a cada inverno, terá valido a pena.

Passes gratuitos, plano de saúde para os nossos avós, alojamento para estudantes universitários deslocados, programas de apoio a pessoas em condição de sem abrigo, apoio às rendas, recuperação de habitações da Gebalis, construção de nova habitação para a classe média, investimento na frota e condições da Higiene Urbana, reforço da Polícia Municipal, equipamentos de saúde, teatros e equipamentos culturais que vão nascendo na cidade.

E claro, casas, muitas casas. Em dois anos com Carlos Moedas foram entregues mais casas do que em 14 anos de governação do Partido Socialista na Câmara de Lisboa.

Muito é o trabalho e o investimento a apresentar.

Assumiram-se e cumpriram-se compromissos que vinham do executivo anterior, avançou-se como nunca no investimento para uma efetiva melhoria da vida das pessoas, que são quem realmente interessa na gestão autárquica, e não se tem hesitado em nenhum momento fazê-lo.

E o que acontece na Câmara Municipal de Lisboa é que se investiu o prometido e até mais, mas desde o primeiro dia de governação do atual executivo se enfrentou uma coligação negativa de forças de esquerda, lideradas pelo Partido Socialista.

Ao contrário do que o PS fez no seu tempo, que apresentava um “turnover” positivo porque não executava e não cumpria, vendendo património para mascarar obras caríssimas e de urgência muito duvidosa.

Carlos Moedas sempre foi de uma transparência cristalina.

Hoje na oposição, o PS teme os resultados do atual executivo e recorre a todos os estratagemas para bloquear a sua ação. Não permite operações imobiliárias, que seriam vantajosas para o município e que, provavelmente, em anos vindouros, não trarão a mesma receita.

O PS não está só a bloquear a ação do executivo camarário, que se vê forçado a recorrer às reservas financeiras para executar, o PS está essencialmente a prejudicar os lisboetas e a impedir transações que significariam mais-valias para o erário público.

Se é verdade que os fundos do PRR ajudarão na construção de nova habitação, não é menos verdade que para isso acontecer também a autarquia terá de investir fundos próprios para os executar.

E é isso que o PS também está a bloquear.

Os lisboetas quiseram Novos Tempos, o PS continua a querer fazer o tempo voltar atrás.

O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico

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