a A cunhada do enviado do Quarteto para o Médio Oriente, Tony Blair, foi ontem autorizada a deixar Gaza através da fronteira com o Egipto. Um responsável palestiniano no terminal de Rafah confirmou à agência Reuters que Laura Booth e dois outros activistas da iniciativa Free Gaza puderam passar. O terminal esteve aberto para deixar sair do território palestiniano centenas de peregrinos e doentes.Booth, irmã de Cherie Blair, a mulher do ex-primeiro-ministro britânico, estava no grupo de 44 activistas que partiram de Chipre a 23 de Agosto com destino à Faixa de Gaza. Israel decidiu não interceptar o barco em que seguiam e Laura Booth foi uma de nove pessoas que ficaram. No início do mês, a britânica queixara-se de que não conseguia autorização de saída nem de Israel nem do Egipto.
Israel decretou um embargo à Faixa depois do Hamas ter assumido o controlo do território onde vivem 1,5 milhões de pessoas. As restrições estão aligeiradas desde Junho, quando entrou em vigor uma trégua negociada pelo Egipto, mas as passagens para Gaza continuam geralmente encerradas.
O terminal egípcio de Rafah abriu ontem para deixar passar peregrinos e doentes. Segundo o Ministério do Interior do governo controlado pelos islamistas do Hamas, a maioria dos que foram autorizados a deixar a Faixa de Gaza são peregrinos que querem ir a Meca, na Arábia Saudita, para a pequena peregrinação (Omra). Doentes, estudantes e pessoas com passaporte estrangeiro, como Booth, também puderam passar para o Egipto.
Ontem era esperada "a passagem de 1500 pessoas, incluindo 300 doentes que devem ser tratados no estrangeiro e 300 pessoas com nacionalidade estrangeira", disse à agência AFP Mo-
hammad Adwan. Rafah vai estar aberto hoje para que os estudantes inscritos em escolas no estrangeiro possam sair de Gaza.
300
pessoas com nacionalidade estrangeira passaram por Rafah, para além de 300 doentes e cerca de 900 peregrinos
300
pessoas com nacionalidade estrangeira passaram por Rafah, para além de 300 doentes e cerca de 900 peregrinos