Sporting chegou a acordo com a banca para reestruturação financeira
Emblema de Alvalade concluiu negociações com as entidades bancárias.
Salientando o “acordo global entre o Grupo Sporting e os Bancos financiadores, Banco Espírito Santo SA e Banco Comercial Português SA”, o emblema de Alvalade enaltece o “profissionalismo e competência com que as negociações foram conduzidas”.
Na quarta-feira, numa conferência de imprensa sobre a situação financeira do clube, o presidente Bruno de Carvalho tinha admitido que não há dinheiro em Alvalade. “Quem ler as contas auditadas do clube percebe que está tudo dado como garantia. Por muito dinheiro que entre no Sporting, se as pessoas não quiserem, não há nenhum. É a situação que vivemos”, declarou.
O dirigente afirmou na altura que não está em cima da mesa “nenhum perdão de dívida”, mas reconheceu que a “maturidade [dos empréstimos] está em cima da mesa”. “A situação do Sporting é muito complicada, todos o sabíamos, e numa negociação estou convencido de que nenhuma parte vai terminar satisfeita. Haja bom senso para perceber que nós não aceitaremos nada que achemos que logo à partida põe em causa ou direitos do Sporting. E os sócios do Sporting vão ter sempre de decidir tudo isto numa assembleia geral”, acrescentou ainda Bruno de Carvalho.
Comunicado do Sporting à CMVM
Nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248.º, n.º 1 do Código dos Valores Mobiliários, vem a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informar o seguinte: A Sociedade informa que foram concluídas as negociações entre o Grupo Sporting e os Bancos financiadores, Banco Espírito Santo SA e Banco Comercial Português SA no âmbito das quais foram definidas as bases gerais do plano de reestruturação financeira.
A reestruturação financeira é crucial para o Grupo Sporting, e em concreto para a Sporting SAD, na medida em que permitirá à Sociedade, por um lado, elevar os seus capitais próprios, criar condições para assegurar o cumprimento dos requisitos do Fair Play financeiro exigidos pela UEFA para a participação nas competições europeias e, por outro lado, dotar a Sociedade dos meios necessários à gestão da sua actividade.