Prémio mínimo no Brasil rondará os sete milhões
O prémio mínimo que uma selecção poderá trazer do Brasil ronda os sete milhões de euros: um milhão de “contribuição para a preparação” e 5,8 de prémio. Se conseguir repetir a presença nos oitavos-de-final, a selecção portuguesa vai embolsar no total quase 7,7 milhões de euros em prémios monetários. A partir daí é sempre a subir: ir aos quartos-de-final rende 11,3 milhões de euros, o quarto lugar equivale a um prémio total de 15,7 milhões. A recompensa para as equipas que ficarem no pódio oscilará entre os 17,1 milhões para o terceiro classificado e os 26,7 milhões para o vencedor. Destes, 25,6 milhões correspondem ao prémio a atribui ao novo campeão – um aumento de 3,6 milhões relativamente a 2010.
“Temos ainda um novo programa, de protecção aos clubes, que é um seguro para os jogadores não só durante o Mundial, mas que também cobre os compromissos internacionais e todos os jogos durante o calendário FIFA”, revelou ainda Jérôme Valcke. Este novo programa vigora para todos os encontros internacionais disputados entre 1 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2014, incluindo as partidas da fase final do Mundial. O montante reservado para esta rubrica é superior a 73 milhões de euros, aos quais se juntam 51,2 milhões destinados aos clubes que libertam jogadores para o Campeonato do Mundo. Este valor também aumentou, já que na competição realizada na África do Sul foram distribuídos apenas 29,2 milhões pelos clubes. “Mais de 65% desse montante foi para clubes europeus, porque são os que enviam mais jogadores ao Mundial”, explicou o secretário-geral da FIFA.
Os prémios monetários do Campeonato do Mundo têm vindo a aumentar de forma consistente nas mais recentes edições. O crescimento já tinha sido assinalável em 2010, comparativamente a 2006 (307 milhões de euros na África do Sul contra 244 milhões na Alemanha). E, quatro anos antes, em 2002 (Japão e Coreia do Sul), o prémio para o campeão do mundo eram uns modestos 10,1 milhões de euros.