Hulk, Witsel e Javi García põem Portugal no pódio
Transferências para outros clubes renderam bom dinheiro ao futebol nacional.
No grupo de 10 países que mais lucraram com transferências de futebolistas, o Brasil encabeça a lista, com 92,2 milhões de euros de receitas líquidas – diferença entre o total das receitas e o de gastos –, seguido de Portugal e de Itália, este com um ganho de 70 milhões.
Para o saldo português muito contribuíram as transferências de Hulk, do FC Porto para o Zenit (60 milhões de euros), de Witsel, do Benfica para o Zenit (40) e de Javi Garcia, do Benfica para o Manchester City (20)
Relativamente à média de salários por ano para jogadores negociados em 2012, Portugal foi o quarto país que mais investiu, com uma média salarial de 183 mil euros por ano.
Nesta área, a Itália lidera o ranking, com uma média de 550 mil euros por ano, seguido de Inglaterra (518) e Alemanha (297), num “top-5” que é fechado pelo Brasil, com 61 mil euros por ano.
Na mesma contabilidade, Portugal foi o quinto país que mais gastou em comissões, quase 8,4 milhões de euros. Esta lista é comandada pela Inglaterra, que pagou, em 2012, 45 milhões de euros a intermediários. Seguem-se Itália (31), Rússia (17,5) e Alemanha (nove).
No total de 11.552 transferências registadas em 2012, mais um por cento do que 2011 (11.481), Portugal também foi o quinto país em aquisições (287) e vendas (400) de jogadores, em duas contabilidades lideradas pelo Brasil, que registou a compra de 696 futebolistas e a venda de 618 jogadores.
No total, foram movimentados quase 1930 milhões de euros, um valor que caiu 10 por cento comparativamente a 2011.
Nas contas por nacionalidades liderou o Brasil, com um total de 1463 jogadores negociados, seguido de Argentina (782) e de Inglaterra (507), enquanto Portugal fecha o “top-10”, já que foram negociados um total de 232 portugueses.