Anjan Gupta: “EUA precipitaram-se quando retiraram a obrigação do uso de máscara a vacinados”
Anjan Gupta alerta que estar vacinado não é estar imune e que para prevenir outra pandemia, e terminar com esta, é necessário que os “países sejam honestos uns com os outros e partilhem as informações que têm”.
O constante aumento de novos casos, o número de mortes que disparou, os hospitais quase em ruptura com o aumento de internamentos e de pessoas nos cuidados intensivos e uma nova variante fez com que os olhos do mundo se virassem para a Índia. A vaga pandémica que o país está agora a ultrapassar foi uma grande preocupação para o mundo, mas também para Anjan Gupta, cardiologista nos Hospitais Universitários do Centro Médico de Cleveland, no Ohio, Estados Unidos. Enquanto profissional de saúde e cidadão interessado em saber mais sobre o vírus que parou o mundo, o especialista foi o impulsionador de um estudo sobre o impacto das variantes do SARS-CoV-2 na eficácia da vacina nos profissionais de saúde na segunda vaga na Índia. Através das redes sociais e de páginas da Internet, Anjan Gupta e a sua equipa forneceram um questionário online a profissionais de saúde indianos. Apenas responderam 199, que explicaram as suas infecções, sintomas, processo de vacinação e infecções após a vacinação. O PÚBLICO falou com o cardiologista, que salienta que as vacinas, embora não a 100%, ajudam a prevenir internamentos e diagnósticos mais graves.
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