Chora, macho

Uma perspectiva feminina sobre formas diferentes de ser homem: O Poder do Cão, de Jane Campion.

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Cowboy empedernido cujos mistérios se lhe colam à pele
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Cowboy empedernido cujos mistérios se lhe colam à pele
,Kirsten Dunst
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Cowboy empedernido cujos mistérios se lhe colam à pele

Esperámos doze anos, depois do belo Bright Star, por um novo filme de Jane Campion, e ei-lo. O Poder do Cão adapta um romance do americano Thomas Savage e leva Campion para paisagens que até então ainda não percorrera — paisagens geográficas (o Montana, nos anos 1920) e paisagens narrativas (o western) — embora se possa notar que, tendo a rodagem acontecido na Nova Zelândia natal da realizadora, o filme cultiva um ambiente levemente “inusitado” que também é um convite a que se esqueça o contexto e se procure em O Poder do Cão a universalidade de uma fábula (o cão do título é uma metáfora: se começa por ser a figura sugerida pelo efeito das sombras numa colina, as cenas finais associam o cão a algo de mais preciso, o equivalente a “macho”, o equivalente a uma figura de masculinidade).

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